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Artigos

Inclusão

Por Edneis Mendes, Psicopedagoga

 

"Atualmente ouvimos falar da inclusão com frequência. Sabemos que ela é aprovada por lei.

A inclusão precisa ser compreendida não apenas no âmbito escolar, mas também ao entrar em um transporte público, supermercado, etc...

Ainda não conseguimos uma inclusão efetiva, sendo importantes que outras ações sejam desenvolvidas concomitantemente. A partir da discussão sobre inclusão reforça-se a necessidade da escola repensar sua prática e seu papel social. Orientar, escutar, planejar junto, são ações necessárias nos casos de inclusão e devem vir acompanhadas de um diagnóstico institucional da criança a ser incluída. Já os órgãos públicos precisam dar condições de trabalho e instrumentos aos seus profissionais.

Isto é, precisamos ter uma visão absolutamente ampla do indivíduo, de seu modo de vida, de sua cultura, de seu mundo real, enfim, reconhecendo, principalmente suas potencias."

Psicólogos escolares e sua importância

Por Michele Pruschinski, Psicóloga

 

"Psicólogos escolares são um investimento na saúde e no equilíbrio das escolas. ...
Algumas formas de atuação do psicólogo na escola é de poder trabalhar com os professores e demais educadores nas suas questões emocionais, em grupos operativos (por exemplo), trabalhar no desenvolvimento de técnicas educativas mais próximas à realidade cultural da comunidade, trabalhar na promoção da saúde mental de alunos, pais e professores; orientar pais sobre limites e formas de estudo complementar em casa, entre tantas outras intervenções.
Sendo esta uma realidade na escola, também vemos professores bem orientados para trabalhar temas delicados, como a sexualidade. Nas situações conflituosas (muitas, atualmente), passamos a perceber o trabalho do psicólogo no restabelecimento de uma convivência saudável no ambiente escolar em todas as suas dimensões, poupando os mestres de desgastes emocionais hoje comuns.
Além disso, é possível destacar que é o psicólogo que atribui ao professor a importância de sua atividade na formação da constituição da subjetividade do sujeito. Transmitindo, assim, o pensamento de que a inter-relação aluno-professor é essencial para o fracasso ou sucesso da educação. Além disso, cabe ao psicólogo mostrar aos próprios alunos, quando possível, que eles também têm um papel ativo na sua própria educação, e são responsáveis pelas apropriações que fazem, através das mediações dos professores.
Especialistas sugerem que as escolas contratem algumas horas semanais de psicólogos escolares, e tão logo, o Estado se conscientize e decrete por lei esta prática.

Depende de cada um de nós sugerir e cobrar."

Bullying

Por Patrícia Florenzano, Psicóloga

 

A cada dia o bullying torna-se mais familiar, vamos aprendendo a reconhecê-lo em diversas situações, seja na fase infantil dentro da escola ou na fase adulta, observando os relacionamentos entre colegas, chefes e funcionários, casais, pais e filhos, clientes e empregados, professores e alunos.

Normalmente ocorre de forma avassaladora, sem permitir que o outro possa revidar. As vítimas são escolhidas por ter pouca habilidade de socialização, acabam se isolan...do dos grupos, são tímidas ou reservadas, não se colocam nas situações, são inseguras e ansiosas, normalmente são mais frágeis fisicamente ou apresentam algum defeito, isso já basta para ser alvo dos agressores ou bullies (que praticam bullying).

Os agressores apresentam traços perversos de personalidade, provavelmente tem seu início em lares desestruturados, onde a presença de desrespeito é alta e eles se deparam com a falta de afeto e atenção por parte dos pais, fazendo com que desenvolvam um temperamento explosivo. É claro que para que isso ocorra esse agressor já possui uma desestrutura interna. Quando comete o bullying se sente poderoso frente ao grupo de amigos, que acabam sendo seus seguidores, ampliando cada vez mais a produção de vítimas. Não gostam de seguir regras ou normas e acabam se envolvendo em pequenos delitos ou furtos. Não sentem culpa ou remorso pelo que fazem, muito pelo contrário, se sentem cada vez mais poderosos. Por isso é tão difícil reverter esse sistema.

A resposta parece simples, mas difícil de ser realizada: “divulgar novos valores”. Há muito trabalho pela frente e esse trabalho deve ser iniciado dentro de casa, observando os comportamentos do seu filho e das relações, ver como os pais lidam com ele, isso irá formar parte de sua personalidade. Na escola ensinando os professores a discutir o tema, tornando-se parte do assunto e não vendo como um problema pertencente ao outro ou excluindo esse agressor do sistema, pois esse comportamento já é aprendido por ele dentro de casa, o que piora cada vez mais a situação, gerando um sentimento de revolta e agressividade.

É importante mostrar ao agressor que ao contrário do que ele pensa, ele não ganha poder, pois se trata de um poder falso, que ele só consegue destruindo o outro, não é um poder baseado nas suas conquistas ou na admiração do próximo.

Talvez, pelo fato desse adolescente passar a ter atenção maior e afeto por parte de outras figuras importantes como professores, orientadores, tios da cantina e da perua, eles possam se enxergar de forma diferente e perceber o quanto é gostoso, agradável e saudável essa troca de carinho e de amor.

“Será só imaginação? Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão? Será que vamos conseguir vencer?”
(Renato Russo – Será)

Pais, filhos e a escola

Por Thaís Almeida, Psicóloga

 

"Com o ingresso dos filhos na escola, muitos pais podem pensar que seus filhos serão educados e instruídos para seguirem a vida com a base dos ensinamentos escolares. Mas certamente é preciso o envolvimento de todos para que uma criança seja educada.
Se pensarmos que a educação para ser efetiva, ela deve se estender além dos estímulos intelectuais, abrangendo também os aspectos sociais, morais e psíquicos, então passamos a crer que a educação é de responsabilidade de todos, principalmente da família.
Dentro do seio familiar a criança pode ser estimulada para a vida escolar, pois a criança se sente valorizada quando percebe que o estudo e a vida escolar são importantes para sua família. Também é de grande importância que os pais visitem a escola, se envolvam nas tarefas e atividades escolares, saibam quais os programas a escola oferece, isso não somente irá incentivar a criança em sua vida escolar como também a ajudará na socialização.
A escola então é uma parceria na trajetória educacional das crianças, por isso antes de ingressar uma criança na escola, é importante avaliar o método de ensino, se a escola oferece orientações específicas (por exemplo, psicológica e psicopedagógica), e mesmo depois de buscar um lugar que seja compatível com as crenças dos pais, é fundamental que esses pais se mantenham próximos das escolas, não somente na hora de ver a agenda ou nas reuniões agendadas pela escola. Quanto mais próximos da escola os pais estiverem mais fácil será para confiar no trabalho executado dentro das paredes institucionais. Quando todos trabalham junto o resultado é de sucesso!"

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